no momento
anterior ao espirro
reproduzi a
face de uma dor e angústia
que
nunca espontaneamente em resposta ao mundo esbocei
por sofrer de fato.
As contrações do meu corpo, como
surgem tão selvagens! Tenho a dupla sensação
de medo
e gozo!
Mas o ataque
é efêmero, vai
como voz, no caminhar
do tempo, ao
assolar das memórias oníricas, exa-
tamente à
hora do isolar-se.
Tortura-me o
instante
posterior
ao espirro,
o
baixar da
poeira então o breu,
a difusa
jornada da matéria palavra aos
poções da
nossa mente-imaginação!
E onde estão
Então
as clara-nítidas percepções do espirrar à
fora?
Músculos e
coração bem
rijos como um entrá-encolher-se,
testas
lancinantes e olhar em-si mesmado,
ar estranho em falso um quê salgado. Ah,
Acho que é
melhor me esquecer...