terça-feira, 5 de janeiro de 2010

devaneios de um triste

É engraçado como há tanto tempo não me sentia tão só. Todos têm suas vidas, suas alegrias e suas tardes entendiantes, mas parecem estar bem assim... sem mim. Parece que só a minha vida depende da vida dos outros. Uma tarde entendiante sozinho já é o bastante para surgir em mim uma raiva que leva meu punho senil de encontro com a parede. Porra que raiva! E é querer ler para eu me desconcentrar, é querer escrever para a televisão berrar, é querer ver um filme para o sono vim, é querer cantar para a fome bater, é querer sair para dar uma imensa vontade de... cagar. O tédio me rói, a solidão me mata. Eu preciso tanto dos outros, mas os outros já não percebem, seguem suas vidas com suas outras companhias - quando necessárias. E nessas horas, o que mais me dá, é saudade dela. Que textinho infantil... que pensamentos imbecis... mas porra, que raiva! Eu só quero viver um pouco mais... e com todos vocês! Vamos sair de casa?

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