sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Todos falam... a distancia eh pouca, curta, seca. Eu me flagrei quieto, acompanhado somente por tudo que me afasta ainda mais, se eh que isso eh possivel. O meu amor, por instantes parece inexistir, flu-tu-ar na nevoa que atrapalha a visao mais proxima possivel. Por que sempre tem que existir um? Ta tudo bem, ta tudo otimo... Nao pra um. Por que essas coisas classicas existem? Pra lembrar que temos familia? Que viemos de algum lugar? E se nada disso existir e meu dia foi soh mais um? Aqui escurece cedo e nao muito tarde estou a dormir. Sonho com coisas que vejo e nada mais vejo com toda essa nevoa! Meus sonhos sao adivinhacoes do que eu poderia realmente estar vendo, sentindo, sonhando. Adivinhacao barata, tendenciosa, subornada. Tudo entao fica assim... Na tristeza mais pura e sincera que o homem consegue alcancar, no silencio mais constrangido que esse momento permite, na falta de palavras, de olhares e de toques que o excesso de espaco e ar entre a gente pode causar. Tudo causa tudo e aqui, nessa altura, esse segundo tudo tem tamanho abissal.


24/12/10
6:47pm
pc, ut

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