quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

gostinho de eternidade

eu pulo no mundo
subo a montanha
e o que me espera?

não sei quem sou.


o tempo faz tudo virar só significado de lembranças... do que não esqueceremos? que momentos serão lembrados 60 anos depois? como é esquisito viver muito a sensação de aquilo ficará guardado por muito tempo com muito carinho. aqui toda hora é especial, tem gostinho de eternidade, saca? sabe quando tu percebe depois de 5 segundos imóvel, que aquele momento se congela para ser bem observado, percebido, e logo então guardado no canto da memória... no canto chamado "memória poética" pelo autor do livro que estou lendo. às vezes vem até como uma sensação de aquilo estar confusamente espalhado pela linha do tempo e espaço. parece que não é ali, que é outro lugar, que a foto dos teus olhos carrega uma nostalgia, melancolia, algo forte por trás... algo que se assimila com uma saudade, uma imagem de um sonho esquecido que não faz sentido, mas que tu entende que te pertence. isso tudo me vicia. me deixa eufórico, extasiado, coisas que tanto aprecio... e me faz, antes mesmo do meio-dia, passar o dia ansiando pelos novos momentos com gostinho de eternidade. ah, a eternidade, o tempo, a vida das pessoas em relação às vidas alheias, a saudade, a nostalgia de algo esquecido mas familiar... me vicia, me pica como heroína, como abelha quando éramos crianças. hoje já crescemos...

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