segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


Em cada gesto frio
Três nuvens;
Silencio por séculos
De esplêndida escuri-
Dão.

Darão a quem o troféu
De mais bem vivido
Ou de Satanás, o Cão?

Anoitece na cidade,
Anoitece em meu coração.
Do oposto à vida
Ao gosto pela maldade.

Egoístas, pais da não-paz!
Que querem de mim?
O corpo, a voz, ou
As vontades enfim?

Meu caminho tão menino,
Entre árvores e traves,
Ferido e maltratado
Com sua cara assustada.

Espante-se com o espelho, oras!
Largue a minha bola, eu
Conduzo como poucos
Desde os tempos de escola!

Pra lá o espanto!
Aqui o encanto
E a descoberta.

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