Tomam as coisas em nossas mãos.
Que serão, pergunto,
Que serão?
O cajado do grande sábio,
Escondido rosto negro,
Apóia-se no chão de nuvens - eternidade.
Lá de cima,
Ao contrário do que sempre se pensou,
A morte veia
Em todos os nossos braços.
Cada ato como o último ultimato
Sedento pela sede, apenas,
E as terríveis penas
Que por dentro derrubam...
Que serão, pergunto,
Que serão?
A força dos golpes que atingem
Está
Na força do atingido que,
Sentindo a si sem cor,
Dá por dele a culpa.
- Outrem pintor de facas,
Outrem demônio meu,
Fuja-me e tinja-me o peito antes que o branco desta folha
Tome a mente e o coração desse que ainda não enlouqueceu!
Serão a indivisão
Meu-teu?
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