Num soluço da manhã respiro um soco de esperança e vontade
de mundo,
E me tranco nesse quarto para fazer minha poesia inútil;
E em meio à força do discurso e da fonética do som das
palavras faladas,
Recolho-me à palavra muda, que ecoa de dentro pra mais
dentro ainda:
Meu silêncio espera a hora da música enquanto as vozes
circulam fugazes.
Aí então o mundo ouvirá meu canto,
Arraigado nas entranhas ferozes do meu corpo,
Onde se fundem sentimento e palavra.
“Quando eu soltar a minha voz...”
Nenhum comentário:
Postar um comentário