quarta-feira, 17 de agosto de 2011

em tempo

flutuar no tempo
boiar no mar de horas
secar o rio de sempre
quebrar as toras do nunca
que passa, passa, passa...

deixar o passar para lá
mentir o trajeto do sol
fechar os olhos pra lua
raspar com lixa as rugas

não posso esperar mais
por nada, aliás
nem mesmo a primavera
(não sinto seu ar)

fecho a tampa do pote
equilibro a ampulheta
da vida, da morte,
da transformação:

Um comentário:

  1. Demais....vim dar uma olhada aqui hj, e vi vc falar da transformação com a imagem da borboleta, e ontem postaram um comentário no meu ultimo post falando da borboleta!!!
    Loucura das coincidencias!!!!
    abraçosssssss

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