segunda-feira, 26 de julho de 2010

diário de uma viagem - carta ao tom 47 [3

Na nostalgia da madrugada, mal-iluminada, após um bom filme visto. E é justo agora, a essa altura da vida, do tempo, da hora, que tudo que é meu me vem pelas mãos. Ou tudo que eu gostaria que fosse meu. Um bom filme, uma boa música, uma linda recordação de algo que já não é - mais - verdade. Aquele tempo, ah aquele tempo... Calzone ou buffet? A moreninha ou a clarinha? Tocamos essa ou aquela música no próximo ensaio? Vídeos engraçados e espontâneos feitos pelo celular, nenhum sonho de ser famoso mas um simples deleite por puro prazer, por puro hormônio correndo em todas as veias, por puro "deixa o vento bater na cara". O que é mais longe? Daqui praí ou de Floripa praí? Não sei, cara... Parece que a vida resolveu separar - com ajuda tua, claro. Não vou dizer que não há rancor, e não verdade nem há, aliás o que existe é uma puta raiva pra falar a verdade... Porra! A gente tá tudo aqui... Por que ficar aí? Por causa desse amor, né? Mulher só fode mesmo, digo, só nos fode, pra não confundir. Elas nos fodem, cara... Nos fodem e nos fodem. Por que é do que a gente mais precisa no final das contas. Mas não sinto raiva delas, sinto muito amor - e tesão. Espero que ela cuide bem de ti, o que está parecendo quando vejo tuas caras de babaca nas fotos... Mas é aquele babaca de boa. Tipo um desses maconheiros pelas ruas, saca? É bom te ver feliz, velho. Mas nem pra te dar um abraço essa felicidade adianta... É uma pena. Te amo. Abraço muito forte... E aquelas risadas... - sinto-as ecoando pelas paredes no escuro...

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