domingo, 18 de julho de 2010

diarios de uma viagem [2]

Eh engracado como tudo sempre se resume a uma pessoa. Tudo mesmo. Todos meus pensamentos, meus sonhos, meus delirios, referem-se sempre, no final das contas, a uma pessoa. Me assusta? Talvez, um pouco... essa imensuravel duvida da minha certeza de que essa pessoa morara ate o fim dos dias nos meus pensamentos, nos meus sonhos, nos meus delirios. Quero tudo o que eu mereco, quero tudo o que ela merece, quero que nossos sonhos caibam nas nossas vidas e que a vida nao seja melindrosa com quem ama demais. Cabe ainda, nesse mundo, gentes que amem demais? Ou os que nao amam continuarao a corroer os romanticos? Os romanticos sao tao fracos assim? O que falta para esses mesmos sacarem das calcas de couro dois revolveres e atirarem no peito daqueles que nao amam? Falta coragem? Falta rancor, desamor, desesperanca. Fico, por enquanto, atras de um colete a prova de balas.

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